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Nem intervenção, nem censura: a escola é do povo!

  • Foto do escritor: Vontade Popular
    Vontade Popular
  • 28 de jul.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 4 de out.


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Maringá - julho de 2025.


No dia 17 de junho de 2025, mais de 500 estudantes tomaram as ruas em protesto contra as decisões arbitrárias do Estado, que afastou diretores democraticamente eleitos e que vinham exercendo suas funções com excelência exemplar.

Numa tentativa reacionária do governo neoliberal e antipovo do Gobernador Ratinho Junior (PSD), com a cumplicidade do Núcleo Regional de Educação — agindo como capachos do Estado — os diretores Ney, Luciana e Geraldo foram afastados do Colégio Estadual Alfredo Moisés Maluf, em Maringá. Diante disso, os estudantes se levantaram, ergueram suas vozes e marcharam de forma combativa em defesa de uma educação pública, democrática e popular.

As justificativas apresentadas pelo Núcleo Regional de Educação de Maringá escancaram a ideologia neoliberal e antipopular presente nas plataformas terceirizadas e no Novo Ensino Médio. Sob essas alegações, diretores vêm sendo afastados em diversas regiões do Paraná.

Entre os motivos alegados estão a não utilização das plataformas digitais e a frequência dos alunos — argumentos que ignoram completamente as condições reais das escolas. Condições essas que vão desde a precarização estrutural imposta pelo modo de produção capitalista, que saqueia os bens do povo e os entrega à elite, até a escassez de recursos materiais: banheiros sem portas, falta de materiais escolares e alimentos, salas de aula expostas ao calor extremo por falta de ventiladores e ar-condicionados, e ao frio pela ausência de cortinas e janelas adequadas.


Contra o neoliberismo e o imobilismo!


De forma firme e revolucionária, a Vanguarda Popular da Juventude (VPJ), integrada à União Municipal dos Estudantes Secundaristas de Maringá (UMES-Maringá), não apenas defende a educação e os direitos do povo, mas também denuncia e enfrenta o imobilismo das velhas entidades estudantis.

A UPES mais uma vez demonstra sua total incapacidade de atender às demandas das massas, deixando os estudantes de Curitiba e de outras cidades reféns das decisões autoritárias do governo estadual e dos Núcleos Regionais. Presa aos interesses da velha ordem, a UPES — subordinada à UJS e ao PCdoB — atua apenas para manter os privilégios de seus dirigentes (dirigentes estes sustentados com o dinheiro do povo). Em sua prática imobilista, abandona as bases estudantis à sanha de um governo reacionário e opressor.

Enquanto isso, os estudantes de Maringá, organizados na UMES, oferecem uma verdadeira lição de mobilização e resistência. Compreendendo o clamor popular por revolta, avançam com mais uma ofensiva contra o velho movimento estudantil e o Estado inimigo do povo.

“Não iremos tolerar que a elite política nos diga o que devemos ou não devemos fazer. O povo reconhece suas dores e apresenta a si mesmo suas próprias soluções.” Ex-1° Vice-presidente da UMES-Maringá

VIVA A UMES-MARINGÁ!

VIVA O MOVIMENTO ESTUDANTIL INDEPENDENTE!

ABAIXO O VELHO MOVIMENTO ESTUDANTIL E O ESTADO ANTIPOVO!

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