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26 de Julho: Pela Memória Revolucionária da América Latina!

  • Foto do escritor: Vontade Popular
    Vontade Popular
  • 26 de jul.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 4 de out.

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Cascavel - julho de 2025.


Hoje não é apenas mais um dia no calendário. O 26 de Julho é uma chama viva na história dos povos que ousaram lutar por liberdade. Nesta data, em 1953, um grupo de jovens cubanos, liderados por Fidel Castro, lançou-se contra o Quartel Moncada, em Santiago de Cuba. Mais munidos de coragem do que de armas, não venceram militarmente naquela manhã, mas deram início ao fim da ditadura de Fulgencio Batista. Acenderam o estopim de uma Revolução que incendiaria os corações e consciências de toda a América Latina.


O assalto ao Moncada não foi uma derrota: foi um grito. Um grito contra o silêncio da opressão. Um grito que atravessou gerações, fronteiras, idiomas e ainda ecoa.

Esse grito ressoa hoje em cada favela que resiste, em cada quilombo que floresce, em cada ocupação urbana e rural que semeia vida onde o capital quer impor a morte e o concreto. Ele pulsa em cada estudante que enfrenta o autoritarismo, em cada trabalhador que recusa a fome como destino, em cada indígena que protege a terra, contra o saque colonial que nunca cessou.


O Brasil também teve — e tem — seus próprios Moncadas. Teve no Araguaia um sonho tombado, mas não vencido. Teve na luta de Lamarca, Marighella e de tantas e tantos anônimos a coragem de insurgir-se contra a ditadura militar. E tem hoje, nos becos e vielas, nas escolas públicas que viram centros de cultura, nas greves e nas marchas, nas universidades que resistem aos cortes, um povo que insiste em sonhar, em lutar, em não se render.


Construir a memória do 26 de Julho é afirmar a possibilidade de um Brasil vivo. É entender que nossa história não começa nos salões das elites, mas nos terreiros, nas aldeias, nos quilombos, nos sindicatos, nas trincheiras da luta popular. A memória revolucionária não é relíquia de museu: é combustível. É farol para a juventude que se recusa a viver de joelhos. É raiz que nutre o futuro e confronta o esquecimento imposto pelos que tentam apagar os passos de quem ousou caminhar por outro mundo possível.


O 26 de Julho nos ensina que os povos não se dobram. Que, mesmo sob tortura, prisão ou exílio, a chama da revolução não se apaga. Porque onde houver injustiça, haverá quem sonhe e lute por justiça. Onde houver dominação, haverá quem construa libertação.


Que este dia inspire cada militante, cada educador popular, artista de rua, trabalhador, mulher negra, trans marginalizado, indígena guerreiro — a manter viva a centelha que explodiu em Moncada.


Porque a América Latina é território de luta — e será território de libertação.


¡Hasta la victoria siempre!

Pelo Brasil que há de nascer: rebelde, justo, livre e nosso!

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