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Outubro de 1917: a chama que forjou a história e que segue a iluminar o futuro.

  • Foto do escritor: Vontade Popular
    Vontade Popular
  • 25 de out.
  • 2 min de leitura
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Maringá - Outubro de 2025


No dia 25 de outubro de 1917 (novembro, pelo calendário gregoriano), o mundo presenciou um dos acontecimentos mais decisivos da era moderna: a Revolução Russa. Em meio à devastação da Primeira Guerra Mundial, à fome e à miséria que assolavam o Império Russo, os trabalhadores e camponeses ergueram-se sob a bandeira dos sovietes, guiados por uma direção política que unia teoria e prática revolucionária. Sob a liderança de Lenin, Trotsky e do Partido Bolchevique, a Revolução de Outubro concretizou, pela primeira vez, a passagem do poder político às mãos da classe trabalhadora.


A vitória de 1917 não foi um raio em céu azul, mas o resultado de décadas de amadurecimento das contradições do capitalismo e de um processo de luta teórica e política travada no interior do movimento operário internacional. Da Comuna de Paris às greves gerais do início do século XX, a Revolução de Outubro representou a síntese viva das experiências e dos fracassos anteriores — e também o início de um novo horizonte histórico: o da construção de uma sociedade socialista, baseada na planificação econômica, na coletivização da produção e no poder dos conselhos operários.


Ao longo do século XX, as conquistas inauguradas em 1917 inspiraram povos em todos os continentes: da China a Cuba, do Vietnã à América Latina, milhões de oprimidos encontraram no exemplo soviético a prova concreta de que a ordem capitalista não era eterna. Mesmo diante das deformações burocráticas que se consolidaram no Estado soviético, a chama original de Outubro — a autorganização das massas e o internacionalismo proletário — sobreviveu como referência histórica para as lutas revolucionárias de todo o mundo.


Hoje, mais de um século depois, vivemos um novo tempo de crise. O capitalismo globalizado reproduz a barbárie sob formas distintas: guerras imperialistas, exploração intensificada, precarização do trabalho e colapso ambiental. As promessas da democracia liberal revelam-se cada vez mais frágeis diante da desigualdade e do autoritarismo. Nesse contexto, recordar a Revolução de Outubro não é um ato de nostalgia — é um gesto de combate político e de afirmação da memória revolucionária.


Manter viva a memória de Outubro significa lutar contra o esquecimento imposto pela ideologia dominante, que tenta apagar das consciências a ideia de que os trabalhadores podem ser sujeitos da história. Significa recuperar o sentido de organização, disciplina e esperança que fez de 1917 um divisor de águas na humanidade. É reconhecer que a luta pela emancipação não pertence ao passado, mas ao presente em construção.


Neste aniversário da Revolução de Outubro, reafirmamos que a batalha da memória é parte inseparável da batalha pela revolução no século XXI. Diante de um mundo que insiste em nos convencer da impossibilidade da transformação, é preciso responder com a força da história: a revolução é possível, necessária e urgente.


Que cada militante, cada trabalhador e cada jovem rebelde carregue consigo a lição de Outubro: “Sem teoria revolucionária, não há movimento revolucionário — e sem memória revolucionária, não há futuro possível.”


Viva a Revolução de Outubro!

Viva a chama da revolução proletária que segue acesa no século XXI!


 
 
 

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